OBJETIVO DO BLOG:

Este BLOG objetiva juntar informações bibliográficas oriundas de artigos, livros e revistas para comporem os principais saberes que dizem a respeito aos limites e as possibilidades do EAD no ensino superior.







sexta-feira, 25 de março de 2011

CRIAÇÃO DE UM AMBIENTE VIRTUAL DE ENSINO-APRENDIZAGEM USANDO A PLATAFORMA OPENSIMULATOR


A utilização de mundos virtuais em atividades educacionais tem se tornado frequente no meio acadêmico. Um grande número de universidades e instituições de ensino está explorando as diversas funcionalidades que esses ambientes oferecem. A proposta deste trabalho consiste em analisar o potencial dos mundos virtuais na área da educação a distância a partir da criação e desenvolvimento de um ambiente de ensino-aprendizagem em mundos virtuais. E ainda, estimula o uso de plataformas de código aberto para criação de mundos virtuais como uma alternativa aos mundos virtuais proprietários.
Artigo na íntegra:

Potencialidades Tecnológicas e educacionais em ambiente virtual de ensino-aprendizagem livre

Por meio desse texto, apresentamos as potencialidades tecnológicas e educacionais do Ambiente Virtual de Ensino-Aprendizagem livre (Moodle - Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment), adotado pelo MEC como mediador-chave para Educação a Distância nas instituições federais de ensino superior e tecnológico. Por potencializar atividades educacionais construtivista e construcionista, atende aos aspectos psicológicos, pedagógicos, tecnológicos, culturais e pragmáticos destacados por Antonenko et al. (2004). Destacamos as especificidades do Moodle enfatizando seu potencial para o desenvolvimento de aprendizagem colaborativa, interação dialógico-problematizadora, interatividade, integração hipermidiática e flexibilidade cognitiva em torno dos recursos e atividades educacionais. Para tanto, a conduta docente diretiva faz-se necessária, a fim de que o potencial tecnológico e educacional do Moodle medie atividades de estudo que propiciem a participação ativa e o envolvimento de professores e estudantes.

Artigo na íntegra:

Os modelos educacionais na aprendizagem on-line

Temos literatura abundante sobre comunidades de aprendizagem, sobre a aprendizagem em rede, principalmente na aprendizagem informal. A sociedade conectada em rede aprende de forma muito mais flexível, através de grupos de interesse (listas de discussão), de programas de comunicação instantânea e pesquisando nos grandes portais. Enquanto a escola mantém rígidos programas de organização do ensino e aprendizagem, inúmeros grupos profissionais trocam experiências de forma muito mais constante e aberta. Há milhares de redes de colaboração, por exemplo, em medicina, divididas por especialidades, por temas e o mesmo acontece em todas as áreas de conhecimento. É ainda muito incipiente o fenômeno para podermos avaliar até onde a aprendizagem efetiva acontece nestes ambientes informais mais do que nos formais.
Artigo na íntegra:
Autor: José Manuel Moran

ESTUDO COMPARATIVO DAS PLATAFORMAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM

O impulso registrado pela Educação a Distância (EAD) com o desenvolvimento das novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) nos últimos anos demonstra o aperfeiçoamento tecnológico dos ambientes virtuais de aprendizagem. O fato requereu a necessidade de aperfeiçoar-se o uso de novas ferramentas, potencializando seu uso e propondo uma nova visão pedagógica à modalidade, que é o de contribuir para o aprendizado autônomo do aluno, porém de forma mais colaborativa. Neste aspecto, as plataformas utilizadas pelas Instituições de Ensino Superior para EAD estariam de acordo com esta nova visão? Estudo de caso relativo às plataformas para ensino e aprendizagem utilizadas no Brasil demonstra o largo caminho que há para ser percorrido na potencialização das novas tecnologias.
Artigo na íntegra:

terça-feira, 15 de março de 2011

ENSAIO SOBRE A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NO BRASIL

O texto analisa a educação a distância no Brasil, buscando estabelecer os nexos teóricos e práticos entre duas dimensões essenciais da questão: as injunções políticas que determinam as práticas experimentadas nas diversas experiências realizadas e as questões econômicas que se revelam nas tecnologias utilizadas e nas formas como estas se articulam com as condições reais de implementação. A análise está baseada em dados de pesquisas empíricas realizadas em diferentes momentos da história recente do Brasil, com destaque em experiências de formação de professores, no estudo das quais a ênfase é dada na análise das formas de apropriação e de aproveitamento das propostas de educação a distância pelos usuários e nas contradições entre as promessas de um discurso tecnocrático que prioriza a técnica e a realidade dos sistemas de ensino que não conseguem assegurar condições mínimas de realização das propostas.

Artigo na íntegra:

O que é educação a distância




                                                                   José Manuel Moran

Educação a distância é o processo de ensino-aprendizagem, mediado por tecnologias, onde professores e alunos estão separados espacial e/ou temporalmente.
É ensino/aprendizagem onde professores e alunos não estão normalmente juntos, fisicamente, mas podem estar conectados, interligados por tecnologias, principalmente as telemáticas, como a Internet. Mas também
podem ser utilizados o correio, o rádio, a televisão, o vídeo, o CD-ROM, o telefone, o fax e tecnologias semelhantes.
Artigo na Íntegra:

sexta-feira, 11 de março de 2011

PROPOSTAS DE EAD NO ENSINO SUPERIOR


Elaine Turk Faria
O número de experiências brasileiras em educação a distância na educação formal e não-formal; em instituições educacionais ou empresarias, públicas ou privadas; no ensino superior ou na educação básica, já é bastante significativo, demonstrando um crescente interesse por essa modalidade de ensino. Em vista disso, cada vez mais torna-se necessária a capacitação de docentes para a EAD e a inserção dos discentes nos ambientes virtuais de aprendizagem (lato sensu) ou, até mesmo, extensão. Com o desenvolvimento desta modalidade de ensino, foi criada, em 1995, a Secretaria de Educação a Distância (SEED), no MEC, com o objetivo de "levar para a escola pública toda a contribuição que os métodos, técnicas e tecnologias de educação a distância podem prestar à construção de um novo paradigma para a educação brasileira".

Artigo na Íntegra:


ENSINO SUPERIOR A DISTÂNCIA: POLÍTICAS PÚBLICAS E PRÁTICAS



Maria Luisa Furlan Costa

O objetivo do presente trabalho é apresentar os resultados de um estudo sobre as políticas públicas para o ensino superior a distância, tomando como ponto de partida a aprovação da Lei de Diretrizes da Educação Nacional (LDB) – Lei 9394/96, que desencadeou o processo de reconhecimento da educação a distância (EAD) no Brasil que, por sua vez, passou a exigir uma definição de políticas e estratégias para sua implementação e consolidação nas mais diversas Instituições de Ensino Superior (IES) do país.

Possui graduação em História pela Universidade Estadual de Maringá (1990), mestrado em Educação pela Universidade Estadual de Maringá (1997) e Doutorado em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação Escolar da Universidade Paulista Julio de Mesquita Filho - UNESP/Araraquara - (2010). Atualmente é professora adjunta da Universidade Estadual de Maringá. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em História da Educação e Educação a Distância, atuando principalmente nos seguintes temas: educação, educação a distância, ensino superior
Artigo na Íntegra:

Educação à Distância: Limites e Possibilidades

A Educação à Distância (EAD) vem se tornando, ao longo dos últimos cinco anos, uma discussão fundamental para quem está refletindo sobre os rumos da educação numa sociedade cada vez mais interconectada por redes de tecnologia digital. São inúmeros os cursos à distância que são criados e difundidos diariamente, no mundo inteiro, utilizando a Internet ou sistemas de rede similares como suporte da comunicação pedagógica. Desde cursos informais de culinária, tai chi chu an ou eletrônica básica, até cursos de graduação e pós-graduação, nas diversas áreas do conhecimento.
Artigo na íntegra: http://www.lynn.pro.br/pdf/livro_ead.pdf

ALMANAQUE - PAULO FREIRE

PAULO FREIRE

Educação sem distância: as tecnologias interativas


Na educação apoiada por tecnologias interativas, os conteúdos em formato digital assumem papel de destaque e oferecem novas formas de aprendizagem e trabalho. O livro propõe uma taxonomia dessa mídia e uma linguagem visual para sua modelagem, relações de distancia e sequenciamento em programas de aprendizagem que interagem recursos virtuais e presenciais.
Livro na íntegra:

Educação a distância na transição paradigmática


A Educação a Distância (EAD) é, atualmente, um campo em evidente expansão no Brasil, como forma de atender à crescente e diversificada demanda por educação, sobretudo na formação continuada de professores. Se, um dia, essa modalidade educacional foi vista com desconfiança, hoje, o desenvolvimento das tecnologias de informação e de comunicação impulsiona seu crescimento. Contudo, a introdução de sofisticados recursos tecnológicos em velhas práticas educacionais não representa, por si só, uma inovação pedagógica. Assim, os critérios para analisar as propostas de EAD não devem estar voltados para a mediação tecnológica, mas para a concepção didático-pedagógica subjacente ao suporte tecnológico e à sua utilização. Nessa perspectiva, este livro tem como propósito buscar, nos paradigmas emergentes que delineiam as mudanças da contemporaneidade, diretrizes para analisar e orientar propostas alternativas de EAD. A autora investiga, aqui, a relação entre as rupturas e os avanços no uso da tecnologia, representada pela Internet, e os da pedagogia, na construção do conhecimento.
Livro na íntegra:

Técnicas de ensino - novos tempos: novas configurações


 
Nesse livro, as técnicas de ensino são entendidas como componentes operacionais dos métodos didáticos, os quais, por sua vez, estão vinculados a um ideário pedagógico. É isso que possibilita sua concretização, caso contrário, seriam simples formalismo. Elas adquirem significado quando referenciadas a um projeto político-pedagógico que expresse de que instituição educativa estamos falando, a que ensino nos referimos e por qual transformação social estamos lutando. O leitor poderá reconhecer em suas páginas situações e questões cotidianas no âmbito da docência, assim como reflexões e fundamentos necessários à construção das mediações entre professor e aluno, entre aluno e aluno. As sete técnicas de ensino aqui apresentadas indicam caminhos inovadores para a sala de aula. Elas correspondem à visão dos autores em busca de respostas aos problemas do dia-a-dia da sala de aula. Não é uma reunião de abordagens uniformes, mas antes uma variedade de enfoques sobre cada técnica apresentada e discutida.

Livro na íntegra:
http://books.google.com/books?id=FxZm77FigqMC&printsec=frontcover&hl=pt-BR&source=gbs_ge_summary_r&cad=0#v=onepage&q&f=false
Fonte: http://www.books.google.com.br/

Prática de formação de professores

O livro apresenta artigos que demonstram preocupação no acesso pleno às tecnologias de informação e comunicação, enfatizando o desenvolvimento de uma cultura que promova uma prática pedagógica em ambientes tecnológicos.

Livro na íntegra:

Experiência com tecnologia da informação e: comunicação na educação

Os artigos apresentados têm o objetivo de incluir o profissional da educação no ambiente digital. Ferramentas tecnológicas, estratégicas didáticas, reflexões sobre essa realidade são algumas das abordagens mencionadas para fundamentar a formação presencial, semi-presencial e à distância online.
Livro na íntegra:
http://books.google.com/books?id=5hyT1VAUEnAC&printsec=frontcover&hl=pt-BR&source=gbs_ge_summary_r&cad=0#v=onepage&q&f=false
Fonte: http://www.books.google.com.br/

Educação a distância e ensino superior: introdução didática a um tema polemico



Esse livro reflete sobre a educação a distância no ensino superior, seus potenciais, seus limites e o que, efetivamente, essa modalidade de educação pode propiciar se bem utilizada. A publicação traz um panorama histórico, narrando as experiências dos e-centers na China, o pioneirismo da Open University britânica e o exemplo da Universidade Aberta em Portugal.
Livro na integra:


quinta-feira, 10 de março de 2011

Limites,Viabilidades e Potencialidades da Educação a Distância

Introdução

A existência de discursos que colocam as tecnologias como relevantes e necessárias ou danosas aos processos educacionais torna necessário, antes de qualquer filiação, um exame crítico das questões que envolvem as relações que se estabelecem entre sujeitos em práticas educativas nas quais as tecnologias de informação e comunicação (TICs) se fazem presentes.
Historicamente, alguns fatores têm contribuído para que, no âmbito do ensino, estas
tecnologias sejam pensadas como alternativas inovadoras para uma renovação que muitos julgaram e ainda julgam necessária.
Nesse sentido, a pesquisa Formação de Professores e Educação a Distância – produção, utilização e avaliação de materiais didáticos, empreendimento interinstitucional UNIRIO/UFRJ, com financiamento do CNPq, pretende contribuir com os estudos na área de Educação a Distância (EAD), ao investigar o desenrolar de práticas educativas na implantação de disciplinas de graduação baseadas nesta modalidade, vivenciadas por professores e estudantes. No caso particular deste trabalho, nos deteremos nos elementos vinculados aos estudos dos caminhos da produção de materiais didáticos, apoiados em diferentes tecnologias, para uso em disciplinas de formação de professores ofertadas parcialmente a distância.
A injunção de diferentes acontecimentos deve ser destacada para situarmos as questões de nossa pesquisa:
1 – O ordenamento legal que se desenhou na década de 1990, com a culminância da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), e que teve continuidade no início dos anos 2000.
2 – A expansão do ensino superior.
3 – O impacto tecnológico provocado, principalmente pelo advento do computador e da
Internet, em diferentes instâncias da ação humana, como nas formas de comunicação e busca de informação, bem como na elaboração de modelos de produção de conhecimento.

O sentido de aprender e o sucesso na EAD


O sentido de aprender e o sucesso na EAD

quarta-feira, 9 de março de 2011

WEB 2.0 - RESUMO DAS POSSIBILIDADES DO USO DO EAD

SEM AUTOR.  EAD Ensino Superior de Graduacao. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=aeaXK3nJFSI>.09/03/2011 - 21:34

RECURSOS E POSSIBILIDADES DO MOODLE


GOVERNO DE SÃO PAULO.  Recursos e Possibilidades do Moodle. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=dExJoXyARf4>.09/03/2011


   

Avaliação de cursos de licenciatura em física e matemática a distância: um modelo possível

Com a implantação de cursos de licenciatura em Matemática e em Física na modalidade de ensino a distância, em 2005, na Universidade Federal de Santa Catarina, destacou-se a preocupação com a avaliação de tais cursos, a fim de viabilizar uma prática avaliativa sistematizada destes cursos. Assim, paralelamente ao trabalho das equipes que planejavam os cursos de licenciatura, foi instituída uma comissão, no âmbito do Centro de Ciências da Educação e do Centro de Ciências Físicas e Matemática, para pensar a avaliação dos cursos. Um modelo de avaliação foi elaborado e colocado em prática desde então. O modelo tem como idéia primordial a integração das vertentes de avaliação e de pesquisa, garantindo abarcar as dimensões quantitativa e qualitativa dos cursos. O objetivo neste artigo é apresentar, discutir e analisar o modelo de pesquisa e avaliação que até este momento tem orientado a realização das avaliações e pesquisas, relativas à implementação dos cursos de Licenciatura em questão.

Programa de mentoria online para professores iniciantes: fases de um processo

Neste artigo analisamos as fases evidenciadas no desenvolvimento do Programa de Mentoria do Portal dos Professores da Universidade Federal de São Carlos (SP). O programa se caracteriza por ser online e é dirigido para professores dos anos iniciais do ensino fundamental com até cinco anos de experiência. Foi conduzido por três pesquisadoras e onze mentoras (professoras experientes) que acompanharam individualmente, a distância e por meio de correspondências eletrônicas, 56 professoras iniciantes durante períodos entre seis meses a dois anos e meio. Do ponto de vista teórico consideramos a literatura relativa à aprendizagem e desenvolvimento profissional da docência; início da carreira docente; processos de mentoria e educação a distância. Metodologicamente desenvolvemos uma pesquisa-ação a partir de estratégias construtivo-colaborativas. As principais fontes de dados foram as correspondências trocadas entre mentoras e professoras iniciantes; diários reflexivos de mentoras e professoras iniciantes; redação de casos de ensino pelas professoras iniciantes; registros de observação das reuniões semanais ocorridos entre pesquisadoras e mentoras. Os resultados apontam que os processos de mentoria investigados ocorrem segundo fases distintas (fase inicial ou de aproximação; fase de desenvolvimento ou aprofundamento; fase de desligamento) com características, objetivos e procedimentos próprios.

Informação digital no ensino presencial e no ensino a distância

Neste artigo, discutem-se o papel da informação digital e sua importância tanto para as universidades tradicionais quanto para as que adotam o paradigma de ensino a distância. Além disso, descreve-se a infra-estrutura básica necessária para a produção e disponibilização de acervo digital, destacando-se a criação de um Núcleo de Construção e Manutenção de Acervo Digital e de um Núcleo de Criação de Material Didático. Analisam-se também as diferenças relacionadas à disponibilização e pagamento de direitos autorais de documentos digitais disponibilizados em ambientes públicos ou restritos. Finalmente, apresentam-se as experiências dos autores no gerenciamento da informação digital disponibilizada aos alunos do ensino presencial.

terça-feira, 8 de março de 2011

Metodologia EAD

EAD

WEB 2.0 na educação

EAD - educação a distância


Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=bxK9KtF4Dvk&feature=related

Educação a distância no ensino superior: soluções e flexibilizações





Considerando as dimensões do Brasil e a quantidade de pessoas a serem educadas, a Educação a Distância (EAD) no ensino superior passa a ser vista como uma solução importante. No entanto, o que tem sido proposto, em grande parte, pode ser considerado como uma imitação das abordagens tradicionais de ensino, viabilizadas porém por meio de recursos tecnológicos digitais. A discussão ainda está centrada em meios de comunicação e
existência de material de apoio. Muito pouco tem sido falado sobre as questões pedagógicas. As propostas existentes têm prometido o desenvolvimento de habilidades e competências como, por exemplo, autonomia, criatividade, aprender a aprender, que claramente não resistem à mais simples crítica do ponto de vista pedagógico. Está sendo prometido o que não pode ser cumprido! O Ensino Superior engloba a graduação, portanto a formação inicial, a pós-graduação e a extensão, e cada um desses níveis tem objetivos educacionais diferentes. Mesmo diferentes disciplinas ou cursos em cada um desses níveis podem ter objetivos educacionais diferentes, enfatizando a construção de conceitos ou apenas a entrega de informação, sem a pretensão de que os conceitos sejam construídos. Isto significa que esses cursos ou disciplinas devem usar abordagens pedagógicas diferentes. É ilusório, para não dizer enganoso, esperar que uma atividade educacional que privilegie a transmissão de informação tenha como produto a construção de conhecimento. Esta construção pode até acontecer, mas ela é mais o produto de um ato de fé do que do trabalho intencional que o educador realiza para propiciar ao aluno condições de construir o conhecimento! Estas ponderações de ordem pedagógica são válidas tanto para os cursos presenciais quanto para os a distância. No caso dos cursos a distância estas questões são exacerbadas pelo fato de existir uma clara distinção entre a ação de transmitir a informação e a necessidade da interação professor-aluno para que haja condição de construção de conhecimento. Esta construção não necessariamente acontece com o aluno isolado – ele diante do material de apoio ou diante de uma tela de computador. Há todo um trabalho, fruto da interação entre o aprendiz e o professor e entre os aprendizes que deve ser realizado para que esta construção aconteça. Nesse sentido, há uma clara distinção que deve ser feita entre transmitir informação e criar condições de construção de conhecimento.
Artigo na integra:
http://www.scielo.br/pdf/icse/v7n12/v7n12a09.pdf
Fonte: www.scielo.com.br
  

História da EAD

Legislação do EAD

segunda-feira, 7 de março de 2011

Moodle

O pensamento complexo: desafios emergentes para a educação on-line

Silva (2001, p. 158) enfoca a interatividade como perspectiva de modificação    da comunicação em sala de aula, da ação pedagógica    do professor, a partir do movimento contemporâneo das tecnologias hipertextuais,    esclarecendo que isso não significa meramente uma nova tecnificação    da sala de aula, mas o atendimento das exigências da formação    do sujeito do nosso tempo. E acredita que é dessa forma que se poderá    enfrentar o descompasso evidente entre o modelo de comunicação    emergente e o modelo hegemônico que subjaz à instituição    escolar, que é a transmissão. Assim como ele, não tenho    a ingenuidade de achar que apenas modificando a comunicação em    sala de aula a crise da educação que assombra diversos países    será solucionada, pois tal crise não se resume às mazelas    do modelo comunicacional arborescente que ainda prevalece nela. Entretanto,    o autor crê que, ao modificar esse modelo da árvore, promoverá    as bases da comunicação livre e plural - a participação,    a bidirecionalidade e a multiplicidade de conexões. Isso significa dar    abertura para a expressão e a ação dos atores diretamente    envolvidos com a sala de aula - professores e alunos -, e talvez aí encontremos    formas de reação e de reinvenção da educação    e da própria sociedade.
O professor, ao romper a prevalência da transmissão e "converter-se    em formulador de problemas, provocador de interrogações, coordenador    de equipes de trabalho, sistematizador de experiências e memória    viva de uma educação que, em lugar de aferrar-se ao passado, valoriza    e possibilita o diálogo entre culturas e gerações" (Barbero,    1998, apud Silva, 2001, p. 158), abre possibilidades para uma prática    docente em que se possa partilhar entre aquele que ensina e aquele que aprende,    num processo de produção de sentido que torna o aprendiz capaz    de construir seu próprio percurso de aprendizagem.
O autor chama a atenção de que o professor pode oferecer as disposições    e proposições específicas para um determinado aluno e/ou    um determinado grupo. A sala de aula, tal como a sociedade, não é    um aglomerado amorfo de pessoas. Nela, o interesse do aluno é personalizado    e manifesta-se individualmente e em grupo. O design de um documento será    lido por muitos; por isso, precisa ser dotado de um perfil que contemple os    diferentes interesses da comunidade de usuários. Assim, independentemente    da abordagem ou do modelo de ensino que o professor adote, o fundamental é    reconhecer as diferenças de estilos de aprendizagem que existem e que    devem ser levadas em consideração na sala de aula, presencial    ou on- line. Adotar a mesma abordagem para todos os alunos não    funciona.
Schoeder (1993, apud Palloff & Pratt, 2004, p.53) aponta para o    fato de que entender como os alunos aprendem e o lugar que ocupam no processo    pode ajudar os professores a elaborar ambientes de aprendizagem que atendam    melhor às necessidades dos alunos. Ensinar tendo como base o modelo expositivo    não dá conta de todas as preferências de aprendizagem.
É mais uma vez Silva (2001) que alerta que, ao propor o diálogo,    a confrontação coletiva do conhecimento, o professor deve levar    em conta o mapeamento das diferenças. Dessa forma, ele não elimina    as diferenças em favor de uma unidade, não dilui as diversidades    numa única identidade. Ele atenta para o "novo modo de interação"    das culturas e respeita a "pluralidade de vozes" que compõe a sala de    aula e as motiva à participação, à co-criação.    Ou seja, o professor, mesmo estando adiante dos seus alunos no que concerne    a conhecimentos específicos, não os transmite, não os oferece    a distância; ele os propõe, modelando-os como espaços conceituais    onde os alunos podem construir seus próprios mapas e conduzir suas explorações,    considerando os conteúdos como ponto de partida e não como ponto    de chegada no processo de construção de conhecimento.
Essa concepção de interação na sala de aula supõe    estados potenciais do conhecimento arquitetados pelo professor, estruturados    também como caminhos e espaços a percorrer, como dados flexíveis,    que exigem a participação do aluno na construção    do conhecimento, não só individualmente, mas também de    forma coletiva, não mais na postura de ser passivo, que apenas olha,    ouve, copia e presta conta. O aluno agora cria, modifica, constrói, aumenta,    recorta, cola, e, assim, torna-se co-autor.
A imersão e a navegação realizadas pelo aluno que já    traz consigo seus conhecimentos prévios sobre o assunto podem resultar    em conexões não previstas pelo professor ou que este não    achou importante contemplar naquele espaço. No dizer de Silva, se tais    conexões implicam redesenhar ou aumentar a disposição arquitetada,    e o professor, a partir do diálogo aberto, decide modificá-la,    está configurada a co-autoria no ensino e na aprendizagem.
Em ambientes on-line fundamentados na perspectiva da interatividade,    os conteúdos (design e comunicação dialógica)    do curso são construídos num processo de parceria de autoria e    co-autoria de sentidos, em que os autores criam e socializam seus saberes de    várias formas: softwares, interfaces, hipertextos, mídias    diversas. Esses ambientes precisam ser obras abertas, e, pelo potencial disponibilizado    pelas interfaces das tecnologias da informação e comunicação    (TIC), devem permitir liberdade de imersão, navegação,    exploração e conversação, em que todos os participantes    possam "contribuir no seu design e na sua dinâmica curricular"    (Santos, E., 2003, p. 225).
A autora ainda alerta que apenas criar um site e disponibilizá-lo    no ciberespaço, por mais que ele seja hipertextual, não é    suficiente, é necessário que ele seja interativo. Para que a interatividade    com o conteúdo e com seus autores possa ser efetiva, pode-se criar interfaces    síncronas e assíncronas. Como exemplo das primeiras tem-se os    chats ou salas de bate-papo, que possibilitam aos participantes a comunicação    em tempo real com aqueles que estiverem conectados num ambiente on-line    de aprendizagem, permitindo a troca de saberes, sentidos, desejos, dúvidas    a qualquer tempo/espaço naquele momento. Em relação às    interfaces assíncronas, pode-se contar com os fóruns, que permitem    a comunicação, a construção coletiva dos conhecimentos,    neles há imbricamento entre recepção e emissão,    e a mensagem pode circular e ser comentada por todos os sujeitos envolvidos    no processo de aprendizagem; as listas de discussão, que possuem as mesmas    características do fórum, em que todos podem comunicar-se com    todos, diferindo daquele porque as mensagens são socializadas pelo correio    eletrônico, não requerendo um ambiente específico no ciberespaço    para enviá-las e recebê-las; os blogs, que, além    de permitir comunicação síncrona e assíncrona, agregam    em seu formato hipertextual uma infinidade de linguagens e formas de expressão    (idem, p. 226).
Diante do exposto, ao sintonizar-se com os fundamentos da interatividade e    a lógica comunicacional hipertextual e multimidiática acelerada    pela presença das TIC, o professor percebe que o conhecimento não    está mais centrado no seu discurso e, propondo-o, atenta para certos    cuidados na interlocução, redimensionando sua autoria, na perspectiva    da participação ativa dos aprendizes, numa união de emissão-recepção,    potencializando a dialogicidade, a colaboração e a autonomia. 
Reconhecemos, a partir de discussões trazidas por Moraes (2004), Morin    (1998, 2003, 2005), Maturana e Varela (2001), Silva (2001) e outros teóricos    aqui discutidos, que, subjacentes às raízes do pensamento complexo,    emergem sementes teórico-metodológicas capazes de fundamentar    o processo de construção do conhecimento e o desenvolvimento da    aprendizagem, combatendo intensamente o modelo causal tradicional que alimenta    as práticas instrucionistas.
Pretto (2003b) alerta que o uso das TIC na educação, seja ela    presencial ou a distância, é objeto de estudos e experimentos em    praticamente todo o mundo, sendo visível certo descaso quanto à    sua verdadeira eficácia. Já é quase consensual a idéia    de que a incorporação dos computadores na educação    não pode ser mera repetição dos cursos tradicionais ou    aulas, se ela estiver ainda centrada na superada e tradicional concepção    das tecnologias educacionais associadas às práticas de instruções    programadas de algumas décadas atrás, tão conhecidas dos    educadores.
Artigo na integra:

Contribuição da EAD para um novo planejamento curricular da licenciaturas


O presente trabalho visa contribuir com subsídios teórico-praticos capazes de auxiliar no planejamento curricular de Cursos de Licenciaturas na modalidade da EAD. Ao problematizar a evidente crise no paradigma positivista, recorre à metáfora do rizoma para propor uma estrutura curricular que rompa com modelo linear e seqüencial, produto de um paradigma epistemológico racional-positivista, que se consolidou como hegemônico nas Licenciaturas. Defende a idéia de que a EAD pode desenhar, em seus cursos de licenciaturas, uma nova organização curricular, contribuindo desta forma na formação de profissionais comprometidos com uma educação inclusiva em nosso país.

sábado, 5 de março de 2011

OS LIMITES DO EAD: a necessidade da interação entre estudante e professor.


É necessário pensar a prática do EAD em conjunto com a inclusão digital, sua popularização, pois nem todos que possuem computadores desejam dominar as ferramentas que norteiam os procedimentos metodológicos dessa modalidade. Até pouco tempo, o computador era visto como lazer, como prazer, no sentido do descobrir o novo, de desvelar o desconhecido. Hoje, um grande número de pessoas utiliza computadores no seu trabalho e em suas residências, para os mais diversos objetivos, como: operações bancárias e financeiras, comunicação informal e formal, namoro etc. Atualmente muitos, como já foi anunciado, vêm utilizando o computador para buscar uma formação superior ou uma pós-graduação, mas nesse público, nem todos interagem com clareza e maturidade ou aceitam essa modalidade. Muitos se sentem receosos, e destes não se pode tirar toda a razão, pois a presença física de um professor ou, simplesmente a presença falante, pode trazer muita diferença no processo de ensino e aprendizagem. Pois, É importante ter noção da amplitude do espaço à sua volta, o mesmo que é ocupado por várias pessoas ao mesmo tempo. Saber conviver neste espaço, ocupando-o mesmo onde seu corpo não vai; ocupando-o com seu olhar, com sua atenção, com a projeção de sua presença. É isto. Reconhecer o espaço equivale a criar uma presença, uma marca. Dessa forma, você e seu aluno não fazem tão-somente parte de uma massa. São indivíduos. (VIANNA: 2002, p.32)
Nós que nos deparamos com o EAD, essa modalidade de ensino em expansão, temos que ter a clareza de que o contato virtual e/ou digital deve gerar uma reciprocidade de responsabilidades, com vistas a aproximar professores e alunos. O aluno necessita ter certeza que estamos com ele, ouvindo seus pedidos de ajuda, acalmando suas ansiedades e lendo as coisas que escrevem. Enfim, orientando-os. Nessa lógica, os limites impostos pela falta de interação entre os agentes seriam suprimidos, e o EAD, floresceria como um instrumento de democratização do ensino superior.
Artigo na integra:

EAD: uma forma de democratizar o ensino superior


No debate conflituoso sobre o EAD, pauta uma reflexão sobre o seu público alvo.  Pontua-se ações mitigadoras de inclusão digital, atrelada as mazelas da gestão de ensino aprendizagem contribuindo para o distanciamento da possibilidade de acesso as ferramentas de mobilidade social no Brasil, através da organização e aparelhamento da Educação Básica e Superior
O distanciamento da sociedade informacional alimenta a exclusão e impede que nossa sociedade se prepare massivamente para os desafios cada vez maiores do mercado de trabalho e da inserção minimamente competitiva no atual cenário de mundialização{...}(SILVEIRA 2001) .  No EAD teremos que perpassar o canal da desigualdade social, pois trata-se de uma modalidade que emerge nas demandas  da sociedade excluídas das relações  educacionais formais,  pautadas na produção  mercadológica.  O EAD, no seu processo de operacionalização da Educação, no sentido mais democrático, cumpre papel fundamental na construção de uma sociedade mais humana, pois socializa de forma mais efetiva os conhecimentos que permeiam as academias, fato não presente há bem pouco tempo. Claro que para isso, é necessária a democratização ampla e irrestrita de acesso não só aos meios tecnológicos indispensáveis, mas também as linguagens que permeiam as demandas do EAD.
A teia se efetiva quando a linha da sociabilidade educacional se personifica nas ações de inclusão digital da política educacional cooperativa horizontalmente na EAD, superando as mazelas da exclusão educacional.
Artigo na integra:

A explosão da EAD no ensino superior

Educação a distância no ensino superior

Considerando as dimensões do Brasil e a quantidade de pessoas a serem educadas, a Educação a Distância (EAD) no ensino superior passa a ser vista como uma solução importante. No entanto, o que tem sido proposto, em grande parte, pode ser considerado como uma imitação das abordagens tradicionais de ensino, viabilizadas porém por meio de recursos tecnológicos digitais. A discussão ainda está centrada em meios de comunicação e existência de material de apoio. Muito pouco tem sido falado sobre as questões pedagógicas. As propostas existentes têm prometido o desenvolvimento de habilidades e competências como, por exemplo, autonomia, criatividade, aprender a aprender, que claramente não resistem à mais simples crítica do ponto de vista pedagógico. Está sendo prometido o que não pode ser cumprido! O Ensino Superior engloba a graduação, portanto a formação inicial, a pós-graduação e a extensão, e cada um desses níveis tem objetivos educacionais diferentes. Mesmo diferentes disciplinas ou cursos em cada um desses níveis podem ter objetivos educacionais diferentes, enfatizando a construção de conceitos ou apenas a entrega de informação, sem a pretensão de que os conceitos sejam construídos. Isto significa que esses cursos ou disciplinas devem usar abordagens pedagógicas diferentes. É ilusório, para não dizer enganoso, esperar que uma atividade educacional que privilegie a transmissão de informação tenha como produto a construção de conhecimento. Esta construção pode até acontecer, mas ela é mais o produto de um ato de fé do que do trabalho intencional que o educador realiza para propiciar ao aluno condições de construir o conhecimento! Estas ponderações de ordem pedagógica são válidas tanto para os cursos presenciais quanto para os a distância. No caso dos cursos a distância estas questões são exacerbadas pelo fato de existir uma clara distinção entre a ação de transmitir a informação e a necessidade da interação professor-aluno para que haja condição de construção de conhecimento. Esta construção não necessariamente acontece com o aluno isolado – ele diante do material de apoio ou diante de uma tela de computador. Há todo um trabalho, fruto da interação entre o aprendiz e o professor e entre os aprendizes que deve ser realizado para que esta construção aconteça. Nesse sentido, há uma clara distinção que deve ser feita entre transmitir informação e criar condições de construção de conhecimento.
Artigo na integra: http://www.scielo.br/pdf/icse/v7n12/v7n12a09.pdf
Fonte: www.scielo.com.br

Educação a distância no Brasil


Sua evolução histórica, no Brasil como no mundo, é marcada pelo surgimento e disseminação dos meios de comunicação. Vivemos a etapa do ensino por correspondência; passamos pela transmissão radiofônica e, depois, televisiva; utilizamos a informática até os atuais processos de utilização conjugada de meios - a telemática e a multimídia. A utilização de novas tecnologias propicia a ampliação e a diversificação dos programas, permitindo a interação quase presencial entre professores e alunos. Mas seja qual for a tecnologia adotada, a EAD terá que ter, sempre, uma finalidade educativa. Considera-se como marco inicial a criação, por Roquete-Pinto, entre 1922 e 1925, da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro e de um plano sistemático de utilização educacional da radiodifusão como forma de ampliar o acesso à educação. Algumas ações foram desenvolvidas ministrando aulas pelo rádio.
A partir da década de 60 é que se encontram registros, alguns sem avaliação, de programas de EAD. Foi criado, inclusive, na estrutura do Ministério da Educação e Cultura, o Programa Nacional de Teleducação (Prontel), a quem competia coordenar e apoiar a teleducação no Brasil. Este órgão foi substituído, anos depois, pela Secretaria de Aplicação Tecnológica (Seat), que foi extinta. Em 1992 foi criada a Coordenadoria Nacional de Educação a Distância na estrutura do MEC e, a partir de 1995, a Secretaria de Educação a Distância.
Entre muitos projetos, alguns lamentavelmente sem registro, selecionei alguns que pontuam a trajetória da teleducação no Brasil:
—A Marinha utiliza ensino por correspondência desde 1939.
—O Exército oferece cursos por correspondência, para preparação de oficiais para admissão à Escola de Comando do Estado Maior, e o Centro de Estudos de Pessoal (CEP) desenvolve cursos de atualização, utilizando material impresso e, alguns, multimídia.
—O Instituto Universal Brasileiro, sediado em São Paulo com filiais no Rio de Janeiro e Brasília, como entidade de ensino livre, oferece cursos por correspondência. Foi fundado em outubro de 1941 e pode ser considerado como um dos primeiros em nosso país.
—O Informações Objetivas Publicações Jurídicas (IOB), com sede em São Paulo, desenvolve em todo o país, através do ensino por correspondência, desde a década de 70, um programa destinado a pessoas que estão na força de trabalho, com predominância em ocupações da área terciária e de serviços.
—O Projeto Minerva, transmitido pela Rádio MEC, com apoio de material impresso, permitiu a milhares de pessoas realizarem seus estudos básicos. O Sistema Avançado de Comunicações Interdisciplinares (Projeto Saci) foi concebido e operacionalizado, em caráter experimental, de 1967 a 1974, por iniciativa do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Tinha como objetivo estabelecer um sistema nacional de teleducação com o uso do satélite. O Experimento Educacional do Rio Grande do Norte (Exern) constituía-se de dois projetos: um destinado a alunos das três primeiras séries do ensino fundamental e o outro direcionado para o treinamento de professores. Utilizavam rádio e/ou televisão. Outro produto importante derivado do Saci foi a implementação de um curso de mestrado em Tecnologia Educacional.
Artigo na integra:
Fonte: Em Aberto. Brasília, ano 16, n.70, abr./jun. 1996